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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial #128. Obesidade infantil e saúde oral – estudo piloto
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 53 (December 2016)
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 53 (December 2016)
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#128. Obesidade infantil e saúde oral – estudo piloto
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Ana Marta Fidalgo*, Joana Leonor Pereira, Ana Daniela Soares, Raquel Soares, Sara Rosa, Ana Luísa Costa
Área de Medicina Dentária, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Serviço de Pediatria Ambulatória, Hospital Pediátrico – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
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Objetivos: A relação potencial entre a obesidade infantil (OI) e a patologia oral tem sido crescentemente explorada, atendendo à eventual partilha de fatores de risco e ao impacto que assumem na saúde e qualidade de vida das crianças afetadas. Este estudo piloto visou caracterizar o estado de saúde oral de um grupo de crianças obesas, acompanhado na consulta de Pediatria Geral do Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, bem como aplicar um questionário relativo aos seus hábitos alimentares e de higiene oral.

Materiais e métodos: Salvaguardando todos os princípios e requisitos éticos, o exame intraoral conduzido na amostra (n=20) seguiu as normas da Organização Mundial de Saúde e o diagnóstico de cárie dentária foi efetuado de acordo com os critérios do International Caries Detection and Assessment System II. Foi aplicado um inquérito aos pais/tutores legais composto por 10 perguntas de escolha múltipla e um formulário de frequência alimentar. Os resultados obtidos foram sujeitos a análise estatística descritiva.

Resultados: Na amostra deste estudo, verificou‐se um índice CPOD/cpod de 1,5‐1,51/2,08‐2,57 nas crianças em fase mista da dentição e um índice CPOD de 2,13‐1,64; a prevalência de cárie na amostra foi de 90%. A ingestão de produtos de confeitaria (bolos, bolachas, entre outros) revelou‐se frequente, com uma percentagem relevante de crianças a ingerir este tipo de alimentos semanalmente (25%) e, inclusivamente, 2‐3 vezes por semana (35%), e cerca de 50% dos participantes revelou o hábito de realizar refeições intermediárias. Cerca de 50% referiu ingerir alimentos ou bebidas na cama, sem posterior escovagem dentária. Embora 55% das crianças escove os dentes 2 ou mais vezes por dia, 45% não realiza escovagem noturna.

Conclusões: Atendendo às limitações e condições específicas deste estudo piloto, foi possível constatar que na amostra de crianças obesas apresentou uma prevalência de cárie dentária elevada e os participantes revelaram ter por hábito a ingestão de alimentos com elevado potencial cariogénico com frequência. Paralelamente, a ingestão de alimentos ou bebidas na cama, sem posterior escovagem dentária, constituiu um padrão dietético reportado.

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