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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e52 (October 2013)
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e52 (October 2013)
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C-28. Matriz de colagénio xenogénica é as suas possíveis aplicações – série de casos
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Francisco Correia
, Ricardo Faria Almeida
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP)
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Introdução: A necessidade ou não de uma banda de gengiva queratinizada (GQ) a volta de dentes ou implantes é um tema controverso na literatura. Várias publicações mostram que mesmo na ausência de GQ é possível observar tecidos periodontais/perimplantares saudáveis, apesar de outras publicações descrevem que a ausência de GQ facilita a acumulação de placa bacteriana podendo originar problemas periodontais/periimplantares. Atualmente, no mercado existem vários materiais de origem sintética ou xenogena como o Mucograft®. Esta é uma matriz de colagénio com origem porcina que possibilita o ganho de GQ sem as desvantagens associadas a recolha de material autógeno, ou em casos de mucosa platina fina e/ou de limitações anatómicas. Com o objectivo de observar a eficácia e limitações da utilização do Mucograft® em pacientes realizou-se uma pesquisa bibliográfica (Pubmed/Scopus/pesquisa manual), com a palavra-chave «Mucograft», sem limites temporais e com único critério de restrição a utilização em humanos. Foi possível identificar dez artigos com os critérios utilizados. As maiores vantagens são o recobrimento de defeitos de tecidos moles>=3mm, ganho de espessura da GQ quando comparado com o retalho de reposicionamento coronal, ganho de GQ semelhante ao tecido conjuntivo em redor de dentes ou implantes, evitar um 2° local cirúrgico, menor dor e edema, biocompatibilidade, menor tempo de reepitelização nas localizações a cicatrizar por segunda intenção. A não existência de histologias humanas demonstrando a qualidade da cicatrização é a maior limitação atual.

Caso clínico: Aplicou-se o Mucograft® em 10 casos. Os pacientes apresentam idade compreendida entre 29 e 58 anos de idade e com necessidades de ganho de GQ tanto à volta de dentes, próteses fixas e/ou implantes. O Mucograft® aplicou-se associada a um conjunto de técnicas mucogengivais, combinado-se ou não com enxerto de tecido conjuntivo. Os diversos casos apresentam um seguimento entre os 6 meses e os 18 meses, onde podemos constatar um ganho de GQ em todos os casos. O desconforto referido pelo paciente foi maior nos casos onde se combinou com enxerto de tecido conjuntivo.

Discussão e conclusões: A utilização de matérias xenogenos (Mucograft®) apresenta como maior desvantagens o custo, mas como grande vantagem o melhor pós-operatório, evitando um segundo local cirúrgico e a possibilidade de realizar maiores áreas de uma só vez.

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