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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e51-e52 (October 2013)
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e51-e52 (October 2013)
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C-27. Regeneração de defeito ósseo horizontal maxilar com enxerto de bloco autógeno mandibular
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Filipe Vieira
, Artur Caleres, João Pedro Canta, Helena Francisco, André Chen, João Caramês
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL)
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Introdução: A emergência do conceito “implante guiado proteticamente” tornou a regeneração dos defeitos ósseos horizontais num desafio em Implantologia. Técnicas para aumento ósseo horizontal como a regeneração óssea guiada e enxerto de bloco autógeno estão associadas à utilização de biomateriais com reconhecida propriedade osteocondutora. Permanece contudo em discussão, a natureza osteoindutora dos enxertos autógenos. Perante defeitos ósseos horizontais severos que impossibilitam a colocação do implante, muitos autores defendem a realização de enxertos ósseos de bloco. A morbilidade associada à sua colheita na crista ilíaca ou calvaria, determinou que em defeitos ósseos de menor extensão e mediante disponibilidade óssea do paciente pudessem ser consideradas zonas intraorais como a sínfise e o ramo da mandíbula. Menor morbilidade e a natureza mais cortical, com menor reabsorção, tornam preferível a zona do ramo.

Caso clínico: Paciente do género feminino, de 64 anos, ASAII, que veio à consulta da Especialização de Implantologia da FMDUL para reabilitação da zona edêntula de 14 a 16. Após análise de Tomografia Computoriza (TC) observou-se crista óssea com 2.5mm de espessura na zona do 14. Confirmou-se igualmente disponibilidade óssea para colheita de enxerto a nível do ramo mandibular direito. Propôs-se como plano de tratamento a realização de enxerto ósseo de bloco do ramo mandibular na zona do 14 e após 6 meses, a colocação de implantes Neodent Drive 3.5x11.5 e WS Cortical 4.0x6 nas zonas do 14 e 16 respectivamente para ponte de 3 elementos. Os autores descrevem a técnica cirúrgica de preparação do leito receptor, da sua colheita no ramo da mandíbula e fixação na maxila realizada em condições de campo cirúrgico asséptico. Após 6 meses e confirmação em nova TC da integração do enxerto na zona de osso nativo procedeu-se a nova cirurgia para remoção do parafuso de fixação e colocação dos implantes acima referidos.

Discussão e conclusões: Ambas as cirurgias ocorreram sem complicações cirúrgicas tendo o pós-operatório decorrido sem morbilidade da paciente. O sucesso desta regeneração foi sensível à técnica do operador. Após 6 meses confirmou-se um aumento de 3mm em espessura em relação ao osso nativo. Na segunda cirurgia foi possível a colocação do implante na zona do 14 numa posição prostodonticamente correta. Será necessário um período de follow-up mais prolongado para avaliação da estabilidade dimensional do aumento ósseo conseguido.

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