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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e11 (January 2012)
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e11 (January 2012)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-28. DESINFEÇÃO DE MATERIAIS DE IMPRESSÃO: PRÁTICAS DOS MÉDICOS DENTISTAS E PROTÉSICOS
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Ana Assis, Inês Correia, Ana Portela, Álvaro Azevedo, Mário Vasconcelos, Benedita Sampaio-Maia
FMDUP – Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto
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Objetivos: O risco de infeção cruzada nos consultórios dentários e nos laboratórios de prótese é indiscutível pois envolve a exposição a sangue e saliva e, portanto, requer um nível elevado de práticas de controlo de infeção cruzada de forma a prevenir a transmissão de doenças infeciosas. Este estudo pretende avaliar o conhecimento de práticas de controlo de infeção, abordando questões como vacinação, desinfeção das impressões, comunicação entre consultório e laboratório e conhecimento da importância/risco da infeção cruzada.

Materiais e métodos: Um inquérito nacional sobre a prática de desinfeção de materiais de impressão foi enviado por e-mail a mais de 1000 médicos dentistas (MD) e 320 técnicos de prótese (TP), com a colaboração da SPEMD, da AIPD e da FMDUP, tendo-se obtido 95 respostas de MD e 25 de TP.

Resultados: Relativamente aos hábitos de desinfeção, apenas 58,5% dos MD referiu desinfetar sempre em qualquer situação. Contrariamente, 20,2% nunca desinfeta a impressão, sendo que 33,3% refere que a desinfeção fica a cargo do laboratório de prótese. Por parte dos TP, 62,5% desinfeta sempre a impressão, sendo que desses 33,3% referem ter receio de serem contaminados. Contrariamente, 12,5% nunca desinfeta por indicação da entidade patronal ou porque não acha relevante. Contudo, 82,6% não tem conhecimento sobre o estado de desinfeção da impressão, aquando da receção, sendo este dado coincidente com os obtidos no inquérito aos MD quando 58,9% refere não informar o laboratório de prótese. Relativamente ao processo de desinfeção para as impressões em alginato, poliéter, silicone de adição ou condensação, 32% dos MD referiram que lavam o material com água seguido de um processo de desinfeção com glutaraldeído ou hipoclorito de sódio, no entanto 29% dos inquiridos apenas lava com água. Por parte dos protésicos, 33% lava e desinfeta as impressões e apenas 6% lava só com água. Apesar dos diferentes graus de importância de contágio dos microrganismos inquiridos (HIV, HBV, Candida albicans, E. coli, entre outros), 22% dos MD e 36% dos TP consideram todos os microrganismos muito suscetíveis de contágio. Apenas 3% dos MD e 8% dos TP referem não ter a vacinação contra o HBV em dia. Embora, também recomendado pelo “Centers for Disease Control” (CDC) e pela “Australian Dental Association” (ADA), apenas 23% dos MD e 20% dos TP realizaram a verificação da imunização contra o HBV este teste.

Conclusões: O presente estudo demonstra que há alguma falta de conhecimento tanto do risco de contaminação quanto dos protocolos recomendados para a desinfeção de impressões e controlo de infeção. Logo, medidas de controlo de infeção deverão ser transmitidas de forma mais rigorosa para garantir a segurança e saúde quer dos profissionais de saúde quer dos pacientes.

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