Buscar en
Revista Internacional de Andrología
Toda la web
Inicio Revista Internacional de Andrología Haploidização
Información de la revista
Vol. 4. Núm. 1.
Páginas 9-24 (Enero 2006)
Compartir
Compartir
Descargar PDF
Más opciones de artículo
Vol. 4. Núm. 1.
Páginas 9-24 (Enero 2006)
Haploidização
Haploidization
Visitas
2995
Rosália Sáa, Mário Sousab, Nieves Cremadesc, Cláudia Alvesd, Maria João Pinhod, Joaquina Silvad, Alberto Barrose
a Laboratório de Biologia Celular. Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (ICBAS-UP). Serviço de Genética. Faculdade de Medicina do Porto (FMUP). Universidade do Porto (UP).
b Laboratório de Biologia Celular. Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (ICBAS-UP).Centro de Genética da Reprodução Prof. Alberto Barros. Porto.
c Unidade IVF. Serviço de Ginecologia. Hospital Geral Universitário de Alicante. Espanha
d Serviço de Genética. Faculdade de Medicina do Porto (FMUP). Universidade do Porto (UP).
e Serviço de Genética. Faculdade de Medicina do Porto (FMUP). Universidade do Porto (UP). Centro de Genética da Reprodução Prof. Alberto Barros. Porto.
Este artículo ha recibido
Información del artículo
Resumen
Texto completo
Descargar PDF
Estadísticas
Tablas (5)
Figura 1. Transferência nuclear de espermatócitos secundários (ST2) para ovócitos MII não enucleados, seguido de activação eléctrica.
Figura 2. Transferência nuclear de um espermatócito primário (ST1) para ovócito MII não enucleado, seguido de activação eléctrica. Transferência nuclear do 1.o pseudo-glóbulo polar masculino para um ovócito MII não enucleado, seguido de activação eléctrica.
Figura 4. Haploidização. (a, b) A um ovócito dador efectua-se uma abertura na zona pelúcida (ZP) utilizando uma substância ácida contida numa micropipeta. (c, d) O ovócito é depois colocado numa solução (citocalasina B) que despolimeriza os microfilamentos submembranares (citosqueleto). Pelo orifício da ZP, aspira-se o 1.o glóbulo polar e uma pequena parte do citoplasma que lhe fica subjacente (Enucleação). Esta porção de citoplasma contém os cromossomas do ovócito. (e) Parando a aspiração e retraíndo a micropipeta, destaca-se o citoplasma aspirado. (f, g) Deste modo, obtém-se um ovócito sem material genético, ou citoplasto (f) e uma pequena porção de citoplasma com os cromossomas do ovócito, ou nucleoplasto (g). (h, i) Através do orifício da ZP, uma célula diplóide somática adulta (feminina ou masculina) é microinjectada (Transferência Nuclear) no interior do citoplasto. (j, l) Deixando o citoplasto algumas horas em repouso, os cromossomas da célula somática (j: feminina; l: masculina) condensam-se e adquirem a conformação natural do ovócito, ou seja, evoluem para metafase. (k, m) O citoplasto é activado quimicamente (ionoforo de cálcio), induzindo a libertação para o exterior de metade dos cromossomas da célula somática, pelo que no citoplasto apenas ficam 23 cromossomas, femininos (k) ou masculinos (m).
Figura 11. (A) Transferência nuclear de um linfócito masculino (Li) para um ovócito MII não enucleado. (B) Devido à ausência de activação farmacológica, espera-se que os níveis de MPF no ooplasma se mantenham elevados, induzindo a condensação da cromatina e formação de cromossomas numa placa metafásica associada a um fuso meiótico (emparelhamento dos homólogos não replicados, com orientação dos homólogos para pólos opostos). (C) No caso presente, o linfócito ficou intacto no ooplasma, por vezes com condensação da cromatina, sem formação de uma placa metafásica.
Figura 13. (A) Transferência nuclear de um linfócito masculino (Li) para um ovócito MII não enucleado. (B) Espera-se que os níveis altos de MPF no ooplasma induzam a condensação da cromatina e a formação de cromossomas numa placa metafásica associada a um fuso meiótico (cromossomas homólogos emparelhados e orientados para pólos opostos). (C) Com a activação farmacológica, espera-se que ocorra a retoma da meiose do ovócito, com expulsão do 2.o glóbulo polar (2PB) e formação do pronúcleo feminino (PNf). Sobre o Li, a activação deveria induzir a citocinese com haploidização, libertando-se um pseudo-glóbulo polar (PPB) e originando um pseudo-pronúcleo (PPN) haplóide.
Mostrar másMostrar menos
Figuras (11)
Mostrar másMostrar menos
A haploidização é a indução artificial da meiose em células somáticas adultas. Esta nova tecnologia foi desenvolvida no sentido de se criar gâmetas artificiais para oferecer uma alternativa à doação de gâmetas. Destina-se aos pacientes inférteis com ausência de gónadas, ou com patologia gonádica que impede a produção de gâmetas ou cujos gâmetas apresentam anomalias estruturais e/ou genéticas. Neste artigo, revemos toda a bibliografia existente e apresentamos os resultados experimentais do nosso grupo. Nesta tecnologia, efectua-se uma enucleação de ovócitos dadores, seguindo-se uma transferência nuclear de uma célula diplóide do paciente, em fase G1/G0, para os ooplastos. Em condições de não inibição da citocinese (o oposto da clonagem), activa-se de seguida os constructos e espera-se que o material genético seja induzido a sofrer uma separação prematura dos cromossomas. Esta separação é esperada uma vez que se induziu uma condensação prematura do material genético ao expô-lo à acção do MPF activado presente no ooplasma. Em conclusão, apesar de promissora, a tecnologia ainda apresenta uma taxa muito baixa de meiose induzida sem erros de segregação (9%).
Haploidization is the artificial induction of meiosis in somatic cells. This new technology has been developed to offer infertile patients an alternative to gamete donation by means of the artificial construction of patient gametes. It is intended to be used by the infertile patients with absent gonads, or with gonadal dysfunction that prevents the formation of mature gametes or whose gametes present severe structural/genetic abnormalities. We made a complete bibliography review and present our experimental data. In this technology, donor oocytes are first enucleated and then nuclear transfer is performed using G1/G0 adult diploid somatic cells of the patient. Avoiding cytokinesis inhibition (as used in cloning), constructs are then activated for the induction of a premature chromosome division. This is expected as the genetic material has been induced to prematurely condense by exposure to activated MPF present in the ooplasm. Although promising, this technology still allows a low rate (9%) of induced meiosis with a correct chromosome segregation.
Keywords:
Haploidization
Infertility
Meiosis in vitro
Nuclear transfer

Artículo

Opciones para acceder a los textos completos de la publicación Revista Internacional de Andrología
Suscriptor
Suscriptor de la revista

Si ya tiene sus datos de acceso, clique aquí.

Si olvidó su clave de acceso puede recuperarla clicando aquí y seleccionando la opción "He olvidado mi contraseña".
Comprar
Comprar acceso al artículo

Comprando el artículo el PDF del mismo podrá ser descargado

Precio 19,34 €

Comprar ahora
Contactar
Teléfono para suscripciones e incidencias
De lunes a viernes de 9h a 18h (GMT+1) excepto los meses de julio y agosto que será de 9 a 15h
Llamadas desde España
932 415 960
Llamadas desde fuera de España
+34 932 415 960
E-mail
Opciones de artículo
Herramientas
es en pt

¿Es usted profesional sanitario apto para prescribir o dispensar medicamentos?

Are you a health professional able to prescribe or dispense drugs?

Você é um profissional de saúde habilitado a prescrever ou dispensar medicamentos

Quizás le interese:
10.1016/j.androl.2023.100349
No mostrar más