Figura 2. Transferência nuclear de um espermatócito primário (ST1) para ovócito MII não enucleado, seguido de activação eléctrica. Transferência nuclear do 1.o pseudo-glóbulo polar masculino para um ovócito MII não enucleado, seguido de activação eléctrica.
Figura 4. Haploidização. (a, b) A um ovócito dador efectua-se uma abertura na zona pelúcida (ZP) utilizando uma substância ácida contida numa micropipeta. (c, d) O ovócito é depois colocado numa solução (citocalasina B) que despolimeriza os microfilamentos submembranares (citosqueleto). Pelo orifício da ZP, aspira-se o 1.o glóbulo polar e uma pequena parte do citoplasma que lhe fica subjacente (Enucleação). Esta porção de citoplasma contém os cromossomas do ovócito. (e) Parando a aspiração e retraíndo a micropipeta, destaca-se o citoplasma aspirado. (f, g) Deste modo, obtém-se um ovócito sem material genético, ou citoplasto (f) e uma pequena porção de citoplasma com os cromossomas do ovócito, ou nucleoplasto (g). (h, i) Através do orifício da ZP, uma célula diplóide somática adulta (feminina ou masculina) é microinjectada (Transferência Nuclear) no interior do citoplasto. (j, l) Deixando o citoplasto algumas horas em repouso, os cromossomas da célula somática (j: feminina; l: masculina) condensam-se e adquirem a conformação natural do ovócito, ou seja, evoluem para metafase. (k, m) O citoplasto é activado quimicamente (ionoforo de cálcio), induzindo a libertação para o exterior de metade dos cromossomas da célula somática, pelo que no citoplasto apenas ficam 23 cromossomas, femininos (k) ou masculinos (m).
Figura 11. (A) Transferência nuclear de um linfócito masculino (Li) para um ovócito MII não enucleado. (B) Devido à ausência de activação farmacológica, espera-se que os níveis de MPF no ooplasma se mantenham elevados, induzindo a condensação da cromatina e formação de cromossomas numa placa metafásica associada a um fuso meiótico (emparelhamento dos homólogos não replicados, com orientação dos homólogos para pólos opostos). (C) No caso presente, o linfócito ficou intacto no ooplasma, por vezes com condensação da cromatina, sem formação de uma placa metafásica.
Figura 13. (A) Transferência nuclear de um linfócito masculino (Li) para um ovócito MII não enucleado. (B) Espera-se que os níveis altos de MPF no ooplasma induzam a condensação da cromatina e a formação de cromossomas numa placa metafásica associada a um fuso meiótico (cromossomas homólogos emparelhados e orientados para pólos opostos). (C) Com a activação farmacológica, espera-se que ocorra a retoma da meiose do ovócito, com expulsão do 2.o glóbulo polar (2PB) e formação do pronúcleo feminino (PNf). Sobre o Li, a activação deveria induzir a citocinese com haploidização, libertando-se um pseudo-glóbulo polar (PPB) e originando um pseudo-pronúcleo (PPN) haplóide.