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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial SPODF #14. Protração maxilar tardia: uma opção de tratamento na FLP?
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 67 (December 2016)
Open Access
SPODF #14. Protração maxilar tardia: uma opção de tratamento na FLP?
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Inês Francisco, Mariana Albergaria, Luísa Maló, Francisco do Vale
Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
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Introdução: O desvio centrípeto do maxilar superior, resultante dos processos cicatriciais, e a falta de potencial de crescimento podem resultar numa malformação esquelética de classe III em doentes com fenda labiopalatina. Quando estes doentes recorrem à consulta de ortodontia após o pico de crescimento juvenil, o plano de tratamento para o restabelecimento da boa oclusão requer um procedimento ortodôntico cirúrgico ortognático, que geralmente envolve uma cirurgia Le Fort 1 de avanço maxilar.

Objetivo: Realizar uma revisão da literatura para averiguar a aplicação da protração maxilar tardia em doentes com fenda lábio palatina.

Metodologia: A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed e Cochrane Library, usando como palavras‐chave: «Late maxillary protraction» e «Maxillary Protraction AND orthodontics». Definiram‐se como limites artigos publicados em português e inglês, entre 1998‐2016. Foram encontrados 191 artigos e, após a aplicação dos critérios de inclusão/exclusão e da avaliação do resumo, foram selecionadas 5 referências bibliográficas.

Resultados: Aproximadamente 22‐26% dos doentes com fenda labiopalatina necessitam de cirurgia ortognática para a correção da retrognatia maxilar no final do crescimento. Contudo, a cirurgia ortognática apresenta diversos inconvenientes, como a morbilidade e a maior taxa de recidiva, devido à instabilidade do movimento provocada pela presença de tecido cicatricial. Alguns autores propõem um protocolo alternativo à cirurgia ortognática com 3 componentes: expansão rápida maxilar, constrição e molas de protração maxilar intraoral.

Conclusões/implicações clínicas: A protração maxilar tardia pode ser uma alternativa de tratamento em alguns doentes com fenda labiopalatina durante o início da adolescência.

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