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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial I-16. AVALIAÇÃO DE POTENCIAIS AGRESSORES DENTÁRIOS NA MICROINFILTRAÇÃO MARG...
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e7 (January 2012)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-16. AVALIAÇÃO DE POTENCIAIS AGRESSORES DENTÁRIOS NA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL: EFEITO DO FLÚOR
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Ana Claudia Capelão, Viviana Conceição, Helia Garces, Claudia Martinho, Ana Portela, Mario Vasconcelos
ISCS-Egas Moniz / FMDUP – Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto
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Objetivos: Avaliação dos efeitos de potenciais agressores dentários de uso quotidiano e a sua relação com a infiltração marginal, em dentes restaurados com resina composta. Adicionalmente pretendeu-se verificar se o flúor minimiza essa infiltração marginal.

Materiais e métodos: Foram selecionados 60 dentes humanos íntegros, molares e pré-molares, nos quais foram realizadas cavidades classe I preparadas a partir de uma chave em resina composta nano-híbrida. Elaborou-se uma chave para cada tipo de dente, com medidas específicas de forma a padronizar as cavidades. Expuseram-se 50 dentes aos cinco agentes agressores: café, coca-cola, red-bull, sumo de limão e vinho branco, e 10 serviram de controlo. Este procedimento foi repetido durante cinco dias, renovando-se os agentes a testar ao fim de cada 24 horas. Posteriormente, cada grupo de dentes foi dividido por 2 placas de petri, uma contendo saliva artificial e a outra saliva artificial com flúor, por mais cinco dias. Todas as amostras foram seladas com verniz e imersas numa solução de azul de metileno 2% durante 24 horas. Procedeu-se à respetiva lavagem seguida de seccionamento com disco diamantado em baixa rotação. Com o auxílio de um estereomicroscópico (10x) observou-se o grau de infiltração marginal das restaurações, classificando-as de acordo com uma escala definida.

Resultados: Nos 50 dentes submetidos aos diferentes agressores verificou-se que 50% apresentavam infiltração, sendo que 32% apresentava infiltração restrita à interface da restauração, 10% com infiltração no esmalte e 8% com infiltração atingindo a dentina. Constatou-se que houve 40% de infiltração na saliva com flúor, enquanto na saliva sem flúor a infiltração foi de 60 %. Adicionalmente, verificou-se 60% de infiltração no grupo de café e do vinho branco, 50% no grupo submetido a coca-cola e 40% nos grupos do red-bull e do sumo de limão. No grupo de controlo, observou-se que em 40% dos dentes houve infiltração restrita à interface da restauração, cuja distribuição foi igual nos dois tipos de saliva.

Conclusões: De acordo com os resultados verificou-se um certo grau de infiltração em dentes dos cinco grupos de agentes testados, tendo sido mais acentuada nos grupos submetidos a café e a vinho branco. Embora alguns resultados não sejam concordantes, de forma geral houve menor infiltração nos dentes submetidos a saliva com flúor.

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