TY - JOUR T1 - Associação entre variáveis clínicas relacionadas à asma em escolares nascidos com muito baixo peso com e sem displasia broncopulmonar JO - Revista Paulista de Pediatria T2 - AU - Gonçalves,Emília da Silva AU - Mezzacappa‐Filho,Francisco AU - Severino,Silvana Dalge AU - Ribeiro,Maria Ângela Gonçalves de Oliveira AU - Marson,Fernando Augusto de Lima AU - Morcilo,Andre Moreno AU - Toro,Adyléia Aparecida Dalbo Contrera AU - Ribeiro,José Dirceu SN - 01030582 M3 - 10.1016/j.rpped.2015.12.005 DO - 10.1016/j.rpped.2015.12.005 UR - https://www.elsevier.es/es-revista-revista-paulista-pediatria-209-articulo-associacao-entre-variaveis-clinicas-relacionadas-S0103058216000071 AB - ObjetivoAvaliar prevalência, espirometria e fatores de risco para asma em escolares que foram recém‐nascidos de muito baixo peso com e sem displasia broncopulmonar. MétodosEstudo observacional e transversal. Aplicou‐se aos pais e/ou responsáveis o questionário International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Foi feito teste cutâneo de hipersensibilidade imediata e espirometria nos escolares. ResultadosAvaliados 54 escolares que foram recém‐nascidos de muito baixo peso e 43 preencheram critérios para espirometria. A idade na avaliação (displasia broncopulmonar=9,5±0,85; sem displasia broncopulmonar=10,1±0,86 anos) e o peso de nascimento (displasia broncopulmonar=916,7±251,2; sem displasia broncopulmonar=1.171,3±190,5g) foram menores no grupo com displasia broncopulmonar (p<0,05). A prevalência de asma entre os recém‐nascidos de muito baixo peso foi de 17/54 (31,5%); no grupo com displasia broncopulmonar, de 6/18 (33,3%). Houve associação entre uso de cobertor de lã no primeiro ano de vida (p=0,026) com presença de asma na idade escolar. O teste cutâneo de hipersensibilidade imediata foi positivo em 13/17 (76,5%) e 23/37 (62,2%) nos grupos com e sem asma, respectivamente. Os escolares com asma apresentaram menores valores em z‐score do fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da capacidade vital forçada (n=16; −1,04±1,19) comparados com os do grupo de pacientes sem asma (n=27; −0,38±0,93) (p=0,049). Não houve diferença entre as variáveis da espirometria no grupo com relação à presença ou não de displasia broncopulmonar. ConclusõesOs recém-nascidos de muito baixo peso, com e sem displasia broncopulmonar, apresentaram prevalência elevada de asma (33,3% e 30,6%, respectivamente). Os fluxos pulmonares das pequenas vias aéreas foram menores nos escolares com asma. ER -