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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e26 (October 2013)
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e26 (October 2013)
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I-58. Desinfeção dos materiais de impressão em ambiente clínico e laboratorial
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Marta Marques
, Susana Amorim, Filipe Miguel Araújo, André Correia, André Baptista, Cristina Paiva Figueiredo
Universidade Católica Portuguesa (UCP)
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Objetivos: Verificar qual o nível de educação, conhecimento e importância que Médicos e Técnicos de Laboratório têm sobre a temática da desinfeção de materiais de impressão e ainda avaliar se a comunicação entre Médico Dentista e Laboratório engloba a problemática da desinfeção de impressões.

Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal segundo a técnica estratificada. A pesquisa abrange 50 Médicos Dentistas da região de Viseu e 20 Técnicos de Laboratório de Prótese da mesma região, aos quais foi distribuído um questionário para a avaliação do comportamento e atitudes na desinfeção das impressões dentárias. Os resultados obtidos foram processados e analisados por métodos estatísticos descritivos usando o programa IBM SPSS Statistics, v.21®.

Resultados: O alginato é o material de impressão usado pela totalidade (100%) dos inquiridos e a Prostodontia é a área da Medicina Dentária que mais recorre aos materiais de impressão. 60,3% dos Médicos Dentistas afirma efetuar sempre a desinfeção dos materiais de impressão enviados para o Laboratório, no entanto 90,9% dos Técnicos não recebe qualquer notificação neste âmbito. A desinfeção química é feita maioritariamente com álcoois sob a forma de spray, sendo a cor o fator que menos influencia na escolha de um desinfectante e a eficácia o mais determinante. Em situações de pacientes de risco, 53,1% dos Médicos Dentistas afirma tomar medidas de desinfeção suplementares, como é o caso da duplicação dos procedimentos de desinfeção. A maioria dos Médicos Dentistas questionados (65,6%) afirma não informar o Laboratório sobre o estado de desinfeção do material, levando a que a maioria (90,9%) dos Técnicos de Laboratório admita não confiar na desinfeção efectuada pelo Médicos Dentistas.

Conclusões: As respostas obtidas indicam a necessidade de medidas educacionais adicionais no que concerne às práticas de controlo de infecção específica, bem como uma maior comunicação entre as clínicas e os laboratórios. No âmbito da comunicação e da confiança entre os Técnicos de Laboratório de Prótese e os Médicos Dentista, os resultados obtidos são abaixo do esperado e chegam mesmo a ser contraditórios com a literatura internacional. Sendo estritamente necessária uma mudança nos comportamentos e atitudes na desinfeção por estes grupos.

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