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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial I-2. COMPARAÇÃO DA CINÉTICA DE LIBERTAÇÃO DE FLÚOR EM PASTAS DENTÍFRICAS:...
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e1-e2 (January 2012)
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e1-e2 (January 2012)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-2. COMPARAÇÃO DA CINÉTICA DE LIBERTAÇÃO DE FLÚOR EM PASTAS DENTÍFRICAS: ENSAIO CLÍNICO PILOTO
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Marta Caldeira Lopes, Mariana Brito da Cruz, Rúben Rocha Trindade, Ruben Pereira, Duarte Marques, António Mata
FMDUL – Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
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Objetivos: Pretende-se comparar a cinética de libertação de flúor para a saliva, avaliar o impacto da escovagem dentária no fluxo salivar e determinar possíveis efeitos toxicológicos do fluor em dentífricos com concentrações distintas: Colgate Total® (Colgate Palmolive, Porto Salvo, Portugal) com 1450 ppm, Xeros® (Dentaid, Barcelona, Espanha) com 1500 ppm e Colgate Duraphat® (Colgate-Palmolive Dental Health Unit, Manchester, Reino Unido) com 5000 ppm.

Objetivos: Ensaio clínico aleatório duplamente cego. Foram recrutados e distribuídos aleatoriamente, em triplo cross-over, 10 alunos adultos da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Definiram-se como variáveis preditivas a quantidade de flúor presente na saliva, escova e bochecho e a variação do fluxo salivar após escovagem. O fluxo salivar foi determinado por métodos estabelecidos nos tempos previamente definidos (0′, 5′, 10′, 15′, 20′, 25′, 30′, 35′, 40′, 50′, 60′, 70′, 80′, 90′, 100′, 110′, 120′) e indicado sob a forma de ml/min, a quantidade de flúor no bochecho, retida na escova dentária e libertada para a saliva nas duas horas após escovagem foi registada como ppm ou mg, recorrendo a métodos potenciómetricos com auxilio de um elétrodo de flúor. Todos os resultados foram indicados como média e intervalo de confiança (IC) de 95% e analisados estatisticamente com o Teste t de Student, ANOVA e post hoc (Bonferroni) consoante apropriado.

Resultados: A escovagem dentária com os três dentífricos não induz alterações estatisticamente significativas no fluxo salivar e, embora o padrão de cinética de libertação do flúor para a saliva seja semelhante, existe um pico de libertação aos 5 minutos iniciais (0,1057 mg±0,03007), estatisticamente superior para a Colgate Duraphat® (P<0,05). Apesar de a pasta Colgate Duraphat® ser aplicada na escova em menor quantidade, 0,5885 g±0,08447 (P<0,05), apresenta maior quantidade de flúor presente, 2,9424 mg±0,4223 (P<0,05) e libertado na saliva, 0,1948 mg±0,04772 (P<0,05) comparativamente aos outros dentífricos estudados. Considerando o potencial de toxicidade crónica através da escovagem, é necessário escovar 11 vezes por dia, com a Colgate Duraphat®, ou a deglutição diária de 1,20 g da mesma, para ocorrência de toxicidade crónica. Fenómenos de toxicidade aguda podem surgir após ingestão de 36 g de Colgate Duraphat®.

Conclusões: O padrão de cinética de libertação de flúor para a saliva foi semelhante em todos os dentífricos embora superior na Colgate Duraphat®. Não existe risco de toxicidade sistémica em adultos se as indicações do Médico Dentista forem respeitadas, independentemente das concentrações dos dentífricos em estudo.

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