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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial C-11. ANESTESIA INTRAÓSSEA EM ENDODONTIA
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e22 (January 2012)
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e22 (January 2012)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS CLÍNICOS
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C-11. ANESTESIA INTRAÓSSEA EM ENDODONTIA
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Ricardo Macedo, Siri Paulo, Manuel Marques Ferreira, Diana Sequeira
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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Objetivo: Avaliar a técnica de anestesia alternativa a conven-cional para o tratamento endodôntico.

Materiais e métodos: Foram selecionados casos clínicos com dificuldade de anestesia às técnicas convencionais em que o controlo da dor só foi possível com anestesia intraóssea. Adicionalmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados Pubmed/Medline, utilizando como palavras-chave “Intraosseous anestesia dentistry”, entre 1997-2012, tendo sido selecionados 10 artigos.

Resultados: São necessários meios eficazes para controlar a dor durante o tratamento endodôntico e superar as espectativas dos nossos pacientes, assim como minimizar o stresse operatório. Na presença de uma pulpite irreversível, perante a ineficácia das técnicas de anestesia convencionais, a anestesia intraóssea apresenta-se como uma alternativa possível. Mesmo para a realização de outros procedimentos dentários, as referidas técnicas falham com relativa frequência. É, neste contexto, que se insere a anestesia intraóssea (AI) como alternativa. Este procedimento consiste em perfurar a tábua óssea com agulhas perfurantes, de baixa rotação, depositando a solução anestésica no osso esponjoso adjacente ao dente a ser anestesiado. Foram selecionados casos clínicos de pulpite irreversível em que foi utilizada, sem sucesso, a Anestesia terminal infiltrativa e Anestesia troncular.Com o insucesso desta técnica e para conseguir a analgesia necessária, foi utilizada anestesia intraóssea, administrada com um equipamento próprio (QuickSleeper ou X-tipe). A AI mostrou ser um meio eficaz como complemento aos meios convencionais, especialmente durante quadros de pulpite irreversível. É um método que requer uma curva de aprendizagem longa e que apresenta algum risco osteonecrose quando indevidamente manipulado. Pode aumentar ritmo cardíaco, contudo este consegue ser evitado utilizando Mepivacaína como anestésico, aumentando a margem de segurança em pacientes com patologias cardíacas. A analgesia é de 30 a 60 minutos. Administrações complementares mostraram prolongar este tempo. Apesar das desvantagens referidas, esta técnica apresenta-se como uma boa opção às técnicas convencionais, aumentando a taxa de sucesso.

Conclusões: A AI é um procedimento relativamente fácil de aplicar e com muitas vantagens em endodôncia. Este procedimento deve, no entanto, ser utilizado com cuidado para prevenir lesões iatrogénicas decorrentes da sua utilização incorreta.

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