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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial #5. Estratégias de anticoagulação em cirurgia oral: pacientes com alto risco ...
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 28 (December 2015)
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#5. Estratégias de anticoagulação em cirurgia oral: pacientes com alto risco tromboembólico
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1960
Rita Machado de Carvalho*, Cristina Gamboa, António Silva
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Introdução: O objetivo deste caso clínico foi a abordagem da melhor estratégia para a descontinuação do anticoagulante oral, em vista a um procedimento cirúrgico, neste caso, dentário.

Descrição do caso clínico: No âmbito deste caso clínico estudaram‐se 2 pacientes com patologia clínica, ambos com elevado risco embólico. Paciente 1: homem, 71 anos, fibrilação auricular, próteses mecânicas mitral e aórtica, medicado com varfarina. Plano de tratamento: colocação de implantes dentários e de uma ponte metalocerâmica no maxilar superior; colocação de uma prótese esquelética no setor inferior. Paciente 2: mulher, 67 anos, fibrilação auricular, prótese mitral mecânica, medicada com varfarina. Plano de tratamento: tratamento endodôntico do 23 e exodontia do 34. Em ambos os pacientes interrompeu‐se a terapêutica anticoagulante, em vista a um procedimento dentário.

Discussão e conclusões: No paciente 1, a vigilância e controlo dos parâmetros de coagulação e terapêutica da substituição com heparina SC são realizados em ambulatório. No paciente 2, todo este controlo é realizado em ambiente hospitalar com monitorização diária dos parâmetros. No paciente 1, verificou‐se a ocorrência de um AVC isquémico no período pós‐cirúrgico; na paciente 2 não se verificaram intercorrências de qualquer tipo. No caso dos doentes com alto risco embólico, no qual estão incluídos os doentes com próteses mecânicas com ou sem fibrilação auricular, a estratégia deve ser sempre a que mantenha o doente com a terapêutica preventiva de embolias, tanto no período pré‐operatório, como no pós‐operatório. Deve ser ponderada a estratégia em função do risco tromboembólico vs. hemorrágico, caso a caso. Neste período estratégico, que requer a monitorização dos valores de coagulação, este deve ser cuidadosamente supervisionado pelo médico cardiologista.

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