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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial #141. Matriz de colagénio e enxerto de tecido conjuntivo: histomorfometria – ...
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 57-58 (December 2016)
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 57-58 (December 2016)
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#141. Matriz de colagénio e enxerto de tecido conjuntivo: histomorfometria – estudo piloto
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Orlando Martins*, Sónia Pereira Calado, Pedro Carvalho, João Filipe Brochado Martins
FMUC, Universidade Vasco da Gama, Coimbra
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Objetivos: Este estudo piloto pretende caracterizar histomorfometricamente uma matriz de colagénio xenogénica (Mucograft), implantada em ratinhos, e enxertos de tecido conjuntivo colhidos em 2 localizações no palato humano.

Materiais e métodos: Dois ratinhos (Balb/c, machos, 9 semanas, 300mg) (DGV n.° 042072011) foram sujeitos a tricotomia, anestesiados (medetomina/ketamina) e uma matriz de colagénio (Mucograft®; Geistlich, Suíça) foi colocada nos seus dorsos (subcutâneo). Os animais foram eutanasiados aos 15 (ratinho 15; n=1) e 30 (ratinho 30; n=1) dias pós‐operatório. Histomorfometricamente (Bioquant Osteo®, Nashville, EUA) foram avaliadas: 1) integração nos tecidos; 2) formação de novos vasos sanguíneos; 3) encapsulação por tecido fibroso. Em 2 pacientes do sexo feminino (23 e 45 anos), saudáveis, não fumadoras, com indicação para cirurgia de recobrimento radicular, foram realizadas colheitas de enxerto de tecido conjuntivo (palato) a nível dos dentes 14 e 26 (enxerto A‐mesial dente 14; n=1) (enxerto B‐distal dente 26; n=1) (técnica modificada de Bruno). Histomorfometricamente foram avaliados: 1) profundidade lâmina própria e da submucosa; 2) percentagem tecido conjuntivo propriamente dito na lâmina própria e submucosa. As amostras histológicas foram processadas pela técnica não‐descalcificada, coradas com hematoxilina‐eosina e observadas ao microscópio ótico (x20) (Nikon Eclipse E600, Tóquio, Japão).

Resultados: Ratinho 15: ambas camadas da matriz eram distinguíveis, com maior infiltração celular na camada esponjosa. Observaram‐se vasos sanguíneos na periferia da membrana, bem como células gigantes multinucleadas. Ratinho 30: ambas camadas da matriz indistinguíveis, havendo uma grande infiltração celular com vasos sanguíneos no centro da matriz, fibras de colagénio dispersas e células gigantes multinucleadas. Enxerto A: profundidade lâmina própria=1,441mm (0,113mm); profundidade submucosa=1,480mm (0,105mm); % tecido conjuntivo lâmina própria=92,65% (3,20%); % tecido conjuntivo submucosa=80,02% (8,32%). Enxerto B: profundidade lâmina própria=1,632mm (0,251mm); profundidade submucosa=1,518mm (0,064mm); % tecido conjuntivo lâmina própria=89,30% (7,09%); % tecido conjuntivo submucosa=90,31% (2,07%).

Conclusões: O Mucograft® revelou uma ótima integração aos 15 e 30 dias, e as 2 camadas permitiram um crescimento preferencial. Ambos enxertos mostraram que a lâmina própria apresenta uma profundidade e constituição adequada para a colheita de enxerto de tecido conjuntivo.

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