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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial #074. Comportamento mecânico do nó cirúrgico: efeito do número de voltas na ...
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 30 (December 2016)
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#074. Comportamento mecânico do nó cirúrgico: efeito do número de voltas na segurança do nó
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Mafalda da Silva Carneiro de Braz José*, João Manuel Lopes Alves Braga
Faculdade de Medicina Dentária, Universidade do Porto
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Objetivos: Este trabalho pretende avaliar o comportamento mecânico de diferentes tipos de enodação de um fio de sutura de poliamida revestido (Supramid® 4/0), no sentido de se perceber qual o tipo de nó cirúrgico mais eficaz, quando o fio de sutura enodado é sujeito a forças de tração. Pretende‐se, ainda, perceber como essa modificação se relaciona com a força máxima de tensão suportada pelo mesmo até ao limite de falha.

Materiais e métodos: Um total de 80 amostras de fio de sutura, divididas em 4 grupos de estudo e sendo cada um constituído por 20 fios‐teste, foi avaliado recorrendo a um teste de tração mecânica que testou o comportamento do nó (rutura versus deslizamento). Foi registada a força de tração a que cada evento ocorreu.

Resultados: Foram obtidos resultados sem significância estatística (p>0,05) para a relação das proporções de falha por deslizamento e rutura entre os 4 grupos de estudo (A, B, C e D). Foram ainda obtidos resultados não estatisticamente significativos (p>0,05) na análise da comparação da força de tensão máxima entre os 2 grupos de estudo criados (grupos 1 e 2).

Conclusões: Em relação às proporções de deslizamentos dos nós entre os 4 grupos de estudo (A,B, C e D), conclui‐se que as diferenças não são estatisticamente significativas (p>0,05). À luz do estudo realizado, não existe relação entre o tipo de falha do nó e os 4 tipos de enodação realizados. Relativamente à comparação das forças de tensão máxima, pode concluir‐se também que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) entre os 2 grupos de trabalho (grupos 1 e 2). Segundos os resultados obtidos, a conformação dos nós realizados nos grupos de trabalho não tem influência no valor de força máximo a que ocorre a falha do nó por rutura – Knot Breakage.

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