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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 27 (December 2016)
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 27 (December 2016)
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#066. Atitudes, comportamentos e estado de saúde oral dos alunos do 1.° ano da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
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Catarina Fortes*, Sónia Mendes, Teresa Albuquerque, Mário Filipe Bernardo
Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa
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Objetivos: a) Estudar as atitudes e comportamentos dos alunos do 1.° ano da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL) e o seu estado de saúde oral; b) relacionar as atitudes e comportamentos com o estado de saúde oral; c) relacionar as atitudes, comportamentos e estado de saúde oral com o nível de instrução da mãe e a nota de ingresso no ensino superior; d) verificar a existência de diferenças entre os 3 cursos da FMDUL relativamente aos indicadores estudados.

Materiais e métodos: A amostra foi constituída por 116 alunos (taxa de resposta de 95,9%), que participaram voluntariamente no estudo. A recolha de dados foi realizada através de um questionário que incluía o Hiroshima University Dental Behavioural Inventory (HUDBI) e através de uma observação intraoral. Foram utilizados os critérios de diagnóstico de cárie do International Caries Detection and Assessment System II, sendo a prevalência e gravidade de cárie calculadas através do índice CPOD: incluindo os estádios iniciais de lesões de cárie (CA‐6POD) e incluindo apenas os estádios cavitados (C3‐6POD). Foi também utilizado o índice de detritos simplificado para avaliação do nível de higiene oral e o índice periodontal comunitário modificado para o registo de hemorragia gengival. A análise estatística foi realizada com testes não paramétricos (alfa=0,05).

Resultados: A prevalência de cárie foi de 96,6% e o CA‐6POD médio 6,4 (dp=3,7), descendo respetivamente para 68,1% e 2,1 (dp=2,4), quando se consideraram apenas as lesões de cárie cavitada. A maioria dos indivíduos apresentava uma higiene oral razoável (65,5%) e hemorragia gengival (98,3%). A média do HUDBI foi de 7,28 (dp=1,4). Verificou‐se a existência de uma correlação negativa entre a nota de ingresso e o CA‐6POD (p=‐0,212, p=0,023). Apenas se verificaram diferenças entre os cursos relativamente à prevalência de cárie cavitada (p=0,049) e às médias de CPOD.

Conclusões: As atitudes e os comportamentos em higiene oral podem ser considerados positivos. A prevalência de cárie foi elevada e a gravidade moderada. O nível de higiene oral foi razoável, no entanto a prevalência de hemorragia gengival foi elevada. Os alunos com nota de ingresso mais elevada apresentaram menor gravidade de cárie dentária. Os alunos de medicina dentária apresentaram menor gravidade de cárie dentária e menor prevalência de cárie cavitada do que os alunos de prótese dentária.

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