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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 11 (December 2016)
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 11 (December 2016)
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#026. Reabilitação de fratura coronária complicada – colagem de fragmento dentário
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Vanessa de Almeida Machado*, João Botelho, Luísa Bandeira Lopes, Ricardo Castro Alves, José João Mendes
Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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Introdução: O traumatismo dento‐alveolar tem‐se tornado um problema de saúde pública, dada a sua alta prevalência em crianças e adolescentes. Pode ser resultante de uma queda acidental, acidente de viação ou desportos de contato. Devido à sua posição na arcada dentária, os incisivos centrais superiores são muitas vezes afetados, levando a problemas estéticos, funcionais e fonéticos. O objetivo deste trabalho é ilustrar um procedimento clínico de adesão do fragmento dentário justa‐ósseo após traumatismo dentário, em que foi necessário descolamento de retalho mucoperiósteo por palatino.

Descrição do caso clínico: Paciente de 17 anos de idade, do género masculino, leucoderma, dirigiu‐se à consulta de urgência do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, 30 dias após traumatismo craniofacial, ocorrido devido a síncope. No exame clínico verificou‐se fratura dos incisivos centrais maxilares permanentes. No incisivo central superior direito (1.1) a fratura foi coronária, não complicada, localizada no terço médio do dente, mas o fragmento não foi encontrado. Foi aderida uma faceta palatina em resina composta. No incisivo central superior esquerdo (2.1) a fratura foi coronária, complicada, oblíqua para palatino com os limites justa‐ósseos e o fragmento encontrava‐se ligado por fibras periodontais. A exposição pulpar foi evidente e os testes de vitalidade pulpar, térmicos e elétricos indicaram necrose, e mobilidade grau I. Não existiam sinais de laceração dos tecidos ou evidência de fratura do osso alveolar. Procedeu‐se à remoção do fragmento dentário do 2.1. e à pulpectomia, e, posteriormente, fez‐se incisão intrasulcular para descolamento de retalho mucoperiósteo por palatino, visto que a linha de fratura encontrava‐se justa‐ósseo. Após isolamento absoluto do dente, o fragmento dentário foi aderido com resina composta aquecida. Foram realizadas consultas de controlo até 6 meses, com exame clínico e radiográfico.

Discussão e conclusões: A abordagem dos traumatismos deve ser multidisciplinar para o sucesso da reabilitação a longo prazo. É fundamental estabelecer um diagnóstico correto a fim de efetuar a terapêutica e técnicas adequadas a cada caso, resolvendo o problema no imediato, e minimizar os prováveis efeitos indesejáveis no futuro. Abordagens terapêuticas conservadoras e progressivas, complementadas com controlos clínicos e radiográficos, permitem a otimização e a manutenção dos resultados estéticos e funcionais.

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