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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 86. Tratamento Endodôntico Em Dentes Com Instrumentos Fraturados: Relato De U...
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e39 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e39 (October 2014)
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# 86. Tratamento Endodôntico Em Dentes Com Instrumentos Fraturados: Relato De Um Caso Clínico
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Sílvia Oliveira Santos*, Raquel Gonçalves, Márcia Costa, Rui Madureira
ISCSN‐CESPU
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Introdução: Durante o tratamento endodôntico, podem ocorrer acidentes como fratura de instrumentos, dificultando a conclusão do tratamento, mudando o seu prognóstico. As fraturas podem ocorrer por inabilidade do operador, fadiga cíclica ou torção do instrumento. O local de fratura (terço médio ou apical), o tipo e o tamanho do fragmento, a sua acessibilidade e a condição periapical, são fatores que condicionam o sucesso final do tratamento.

O grau de curvatura, o tipo de dente e a sua anatomia interna são importantes fatores que influenciam no sucesso da remoção de instrumentos fraturados

Caso clínico: Paciente do sexo feminino, 48 anos de idade, reencaminhada para consulta de endodontia devido a uma fratura de instrumento rotatório no canal do dente 12. Apresentava sintomatologia dolorosa persistente, em especial a percursão vertical e trazia indicação clínica de cirurgia apical. Após rx inicial, verificou‐se que o instrumento fraturado se encontrava no terço apical. Sob isolamento absoluto, a preparação biomecânica iniciou‐se com lima manual n°10 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Switzerland) com ponta encurvada, seguida de limas manuais sequenciais, conseguindo‐se o total bypass dos instrumentos fraturados. Finalizámos a instrumentação com sistema rotatório MTwo. Mesmo após abundante irrigação e instrumentação, não foi possível remover o fragmento fraturado, sob pena de fragilizar o terço apical do dente em demasia. Assim, optou‐se por obturar definitivamente o canal, sem remoção do instrumento fraturado, através da técnica de condensação lateral combinada com injeção termoplástica de gutapercha e cimento AH Plus. No controlo após 8 dias, a paciente já não apresentava qualquer tipo de sintomatologia dolorosa, nem à palpação nem percussão vertical.

Discussão e conclusões: Quando a remoção de um instrumento fraturado não é possível, realizar o seu bypass, ou seja, ultrapassar o instrumento, permite a desinfecção, conformação e obturação da totalidade do canal radicular, mesmo quando o instrumento se localiza nos terços médio ou apical. A ocorrência de fraturas de instrumentos dentro do sistema de canais pode comprometer o sucesso do tratamento endodôntico. Quando a sua remoção não é possível ou muito arriscada, a obtenção de uma passagem lateral que permita a ultrapassagem do fragmento pode ser, não só uma alternativa viável, como muitas vezes, a melhor opção. Contudo, o melhor tratamento para a fratura de instrumentos é a sua prevenção.

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