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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e37-e38 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e37-e38 (October 2014)
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# 83. Reabilitação bimaxilar de caso clínico complexo com prótese parcial removível esquelética
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Artur Miler*, André Correia, José Carlos Reis Campos, José Mário Rocha, Helena Figueiral
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto
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Introdução: A alteração da dimensão vertical de oclusão associada à perda de múltiplas peças dentárias deve ser corretamente avaliada aquando da realização de uma reabilitação protética bimaxilar. Sempre que possível, podem ser utilizados os dentes remanescentes como forma de determinar e estabilizar esta dimensão, por forma a optimizar a reabilitação.

Caso Clínico: Paciente do sexo feminino, 52 anos, compareceu na consulta da Especialização em Reabilitação Oral da FMDUP com o objetivo de efetuar uma reabilitação oral. Da história e do exame clínico realçam‐se os seguintes dados: classe II div.I de Kennedy no maxilar superior (dentes presentes: 13‐23; 26‐27) e II div.2 no maxilar inferior (dentes presentes: 34, 37, 43‐44), diminuição da dimensão vertical de oclusão e dentes comprometidos periodontalmente no maxilar inferior (32,33, 35 e 42). Apresentadas as opções terapêuticas, a paciente optou por uma reabilitação oral com próteses parciais removíveis esqueléticas. A superior foi desenhada com um conector maior tipo placa palatina e ganchos circunferenciais no 13, 26 e 27. Na inferior desenhou‐se uma barra lingual com ganchos circunferenciais no 44, 37 e um elemento retentivo tipo bola no 34, uma vez que apresentava apenas a estrutura radicular. A dimensão vertical de oclusão diminuída foi restabelecida através de resinas compostas ao nível do contacto dentário existente nos dentes 13 e 44. Dois anos após a inserção das próteses, a paciente não apresenta complicações biológicas e mecânicas, verificando‐se as estruturas naturais remanescentes e as próteses removíveis estáveis. A paciente encontra‐se satisfeita com a reabilitação.

Discussão e conclusões: O restabelecimento da dimensão vertical de oclusão através de resinas compostas é uma opção válida numa reabilitação oral com próteses parciais removíveis. Neste caso particular, face à existência de próteses antigas, e à duração prevista do tratamento, o aumento foi executado de forma gradual. A presença da raiz do dente 34 com o retentor tipo bola contribuiu para a retenção da prótese, preservação do osso e da proprioceção deste elemento. As próteses parciais removíveis esqueléticas continuam a ser um tipo de reabilitação muito solicitado pelos pacientes, sobretudo por dificuldade económicas. Uma correta determinação da dimensão vertical de oclusão, assim como um correto planeamento e desenho da reabilitação, são fundamentais para o sucesso clínico.

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