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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e36-e37 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e36-e37 (October 2014)
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# 81. Tumor de células gigantes da mandíbula – desafio diagnóstico e tratamento
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Sara Fontes*, Marta Galrito, Nuno Santos, Cecília Franco Caldas, Francisco Salvado
Centro Hospitalar de Lisboa Norte
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Introdução: O tumor central de células gigantes é uma lesão intra‐óssea benigna, rara, de natureza não totalmente esclarecida. Ocorre mais frequentemente em mulheres jovens e na mandíbula. Clinicamente distingue‐se em agressivo e não agressivo. O aspecto radiográfico é inespecífico e indistinguível de outras radiotransparências ósseas. Histologicamente faz diagnóstico diferencial com outras lesões que contêm células gigantes. O tratamento inclui enucleação e curetagem com ou sem tratamento médico adjuvante ou ressecção em bloco, nos casos mais agressivos. A cirurgia conservadora tem uma taxa de recorrência descrita de 15‐20%.

Caso clínico: Duas doentes do sexo feminino, de 26 e 46 anos que se apresentaram com tumefacção mandibular e parestesias do mento com 3 e 4 semanas de evolução, respectivamente. Em ambas as TC das doentes visualizavam‐se lesões mandibulares radiotransparentes, multiloculadas que condicionavam erosão das corticais ósseas, envolvimento do nervo mentoniano e num dos casos, deslocamento de raízes dentárias. As biópsias incisionais revelaram tumores centrais de células gigantes. Os testes analíticos de função paratiroideia foram normais. Foram tratadas conservadoramente com enucleação, curetagem cirúrgica e num dos casos foi também realizada uma osteotomia marginal. Mantêm‐se sem sinais de recidiva da doença e clinicamente a melhorar.

Discussão e Conclusões: Destacamos estes casos clínicos pela relevância no diagnóstico diferencial de lesões radiotransparentes mandibulares e pelo desafio que o seu tratamento coloca. Para essa dificuldade contribui o escasso conhecimento da etiologia, do comportamento natural da doença e dos motivos que conduzem à sua recidiva. Apesar disso e da elevada taxa de recorrência descrita nos casos agressivos, optou‐se por um tratamento conservador e vigilante, a fim de evitar uma cirurgia mutilante. Consideramos de particular relevo a documentação destes casos para optimizar a sua abordagem.

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