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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 73. Implicações clínicas de episódios traumáticos em dentição temporár...
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e33 (October 2014)
Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e33 (October 2014)
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# 73. Implicações clínicas de episódios traumáticos em dentição temporária: série de casos
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Ana Luisa Costa, João Carlos Ramos, Alexandra Vinagre, Maria Teresa Xavier, Fernando Marques*
Área de Medicina Dentária, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
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Introdução: A incidência particular de episódios de traumatologia oral em crianças em fase dentição temporária reveste‐se de cuidados acrescidos atendendo à possibilidade de dano irreversível infligido aos sucessores permanentes. Com este trabalho os autores pretendem ilustrar uma série de procedimentos clínicos em resposta a vários tipos de sequelas resultantes de dano em distintos estádios de desenvolvimento dentário.

Casos clínicos: O exame clínico e radiográfico de quatro crianças de idades compreendidas entre os 7 e os 13 anos com história de trauma em dentição temporária revelou alterações, de maior ou menor gravidade, confirmando o que descreve a literatura enquanto ocorrências possíveis: defeitos de forma e estrutura, alterações de posição dentária, distúrbios na formação radicular e formações do tipo odontoma. A abordagem terapêutica preconizada em cada uma das crianças foi definida de acordo com o tipo e extensão das lesões, a idade, fase da dentição, capacidade de colaboração, risco de complicações e nível de impacto social, englobando técnicas restauradoras, cirúrgicas e ortodônticas. Todos os casos descritos apresentam um follow‐up mínimo atual de cerca de dois anos.

Discussão e conclusão: Apesar da reconhecida variabilidade e complexidade de alguns destes defeitos, a resposta multidisciplinar, baseada numa adequada seleção de materiais e técnicas, constitui a base do restabelecimento funcional e estético. Não obstante, é transversalmente exigido que sejam também respeitados os princípios biológicos, anatómicos e comportamentais da criança, no sentido de assegurar um tratamento desejavelmente seguro, conservador e, muitas das vezes, progressivo, ainda que de prolongada monitorização.

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