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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e31-e32 (October 2014)
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Reuniões e Congressos 2014
Pages e31-e32 (October 2014)
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# 69. Estudo Da Prevalência De Cárie Dentária Em Nichos Oclusais De Próteses Parciais Removíveis
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Ana Lúcia Paula*, Ana Margarida Silva, Filipe Araújo, Cristina Figueiredo, José C. Reis Campos, André Correia
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, Instituto Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa
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Objetivos: Avaliar a prevalência de cáries dentárias nos nichos dos dentes pilares de próteses parciais removíveis e verificar se existe uma maior susceptibilidade à cárie dentária comparativamente aos dentes não pilares.

Materiais e métodos: Foram aferidos todos os pacientes (149), reabilitados com próteses parciais removíveis esqueléticas efetuadas na Clínica Universitária da UCP‐Viseu, entre 2010 e 2013. Foi elaborado, especificamente, um formulário de recolha de dados clínicos para estas consultas, onde foram registados dados referentes à cavidade oral (dentes pilares, dentes não pilares, índice de CPO, índice de placa, sensibilidade dentária, largura/comprimento do nicho e a profundidade do mesmo, quanto à invasão dentinária) e à prótese (índice de qualidade protético e prematuridades/interferências nos apoios oclusais). Para análise dos mesmos, foi efetuada uma estatística descritiva e posteriormente uma análise inferencial, com recurso aos testes t de Student, coeficiente de correlação de Pearson e teste de Fisher (p<=0,05).

Resultados: A taxa de adesão foi de 35,6%. Nos 53 pacientes analisados (29 mulheres e 24 homens), a média de idades foi de 60 anos. Cerca de 62,3% dos casos estudados apresentavam reabilitação bi‐maxilar. Quanto à higiene oral, 60,4% efetuava a escovagem 2 vezes por dia. Na avaliação do índice de qualidade protética, 64% dos pacientes apresentavam trabalhos protéticos aceitáveis e 34% bons. O número mínimo de dentes pilares por reabilitação protética foi de 2, e o máximo de 9. O índice de placa dos dentes pilares (1,49) foi superior ao dos não pilares (1,31). Quanto ao parâmetro cárie do índice CPO, os dentes pilares apresentam uma média superior (0,43) aos não pilares (0,23). Dos 255 nichos avaliados, 23 apresentavam cárie. Verificou‐se que havia uma relação estatisticamente significativa entre o número de nichos e o número de cáries. Não se verificou associação estatisticamente significativa entre as cáries nos nichos e o índice de placa dos dentes pilares, prematuridades/interferências no apoio, índice CPO dos dentes pilares e parâmetro cárie dos dentes não pilares.

Conclusões: Os nichos protéticos não apresentam mais lesões de cárie dentária do que os restantes dentes da cavidade oral. Contudo, quanto maior o número de nichos de uma reabilitação, maior a possibilidade de se verificarem lesões de cáries.

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