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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 67. Relação entre Doença Periodontal e Diabetes Mellitus tipo 2
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e30-e31 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e30-e31 (October 2014)
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# 67. Relação entre Doença Periodontal e Diabetes Mellitus tipo 2
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Diana Correia*, João Nunes e Silva, Nicholas Andrew Fernandes, Nuno Sousa e Silva, João Jácome de Castro, José João Mendes
Hospital das Forças Armadas Lisboa ‐ CINAMIL Academia Militar
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Objetivos: Portugal é dos países europeus com maior prevalência de Diabetes Mellitus(DM), 12,4%. A Diabetes Mellitus (DM) é um fator de risco major da Doença Periodontal(DP), sendo que pacientes com DM tipo 2 (DM2) apresentam uma susceptibilidade 3x maior de desenvolver a doença. O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência da DP numa população diabética portuguesa e relacionar a sua severidade com o controlo metabólico em doentes DM2.

Materiais e métodos: Ensaio clínico controlado, randomizado em pacientes com DM2 selecionados segundo critérios de inclusão e éticos estabelecidos. Os doentes foram avaliados por um Endocrinologista e por um Médico Dentista no mesmo dia, foram medidos parâmetros biométricos e realizadas análises de sangue para HbA1c, HDL, LDL, triglicerídeos, microalbuminúria e glicose. Os parâmetros clínicos periodontais foram medidos por uma sonda periodontal computadorizada. A DP foi classificada de acordo com a perda de inserção clínica (CAL): inicial (CAL 1‐2mm), moderada (3‐4mm) e severa (>=5mm). As variáveis foram analisadas pelo teste qui‐quadrado e regressão multivariada com nível de significância de 5%.

Resultados: Foram observados 90 indivíduos (77,8% do sexo masculino), com idade média de 64,3 anos (±9,95), IMC de 29,1kg/m2 (±4,42), perímetro da cintura de 103,4cm, HbA1c de 6,69% (±0,95), duração da DM2 em média de 11,3 anos (±8,66) e 84% apresentavam dislipidemia. Os doentes tinham em média 21,4 dentes (±7,1), 98,1% com hemorragia à sondagem, 11,1% apresentavam supuração e 100% placa bacteriana. A CAL variou de 0 a 11mm sendo que 98% dos doentes apresentavam DP: 55% inicial, 30% moderada e 15% grave. Encontramos uma associação entre o controlo metabólico (HbA1c) e a gravidade da DP (p<0,001), mas não com a duração de DM2 (p=0,415). A partir da análise multivariada, verificou‐se que independentemente do controlo metabólico, os diabéticos tinham um maior risco de desenvolver DP se fossem obesos (p<0,001), se apresentassem maior perímetro da cintura (p<0,001) ou se tivessem dislipidemia (p=0,025).

Conclusões: Os doentes estudados com DM2 têm uma alta prevalência de DP (98%), sua gravidade está relacionada com o controle glicémico atual. A obesidade, o perímetro da cintura elevado e Dislipidemia são fatores de risco para DP, mesmo com um bom controlo glicémico.

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