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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e29 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e29 (October 2014)
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# 64. Modelo de previsão do risco de reabsorção radicular apical externa induzida pela ortodontia
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Sónia Alves Pereira*, Nuno Lavado, Miguel Lopez, Luís Mesquita, João Maló Abreu, Henriqueta Silva
IEETA‐DETI; Universidade de Aveiro; Instituto de Engenharia de Coimbra, Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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Objetivos: Este trabalho teve como objetivo desenvolver um método fiável e prático para medir a reabsorção radicular apical externa (RRAE) associada ao tratamento ortodôntico a partir de radiografias panorâmicas e avaliar a contribuição de vários fatores clínicos e relacionados com o tratamento, a fim de construir um modelo multifatorial integrado para analisar o risco de desenvolver esta complicação ortodôntica.

Materiais e métodos: Este estudo retrospetivo incluiu 212 pacientes tratados com aparelhos ortodônticos fixos, segundo o protocolo estandardizado, 79 do sexo masculino e 133 do sexo feminino, com uma idade média de 17 anos (DP±6,63). A reabsorção radicular apical externa foi avaliada e medida nos 4 incisivos e nos 2 caninos do maxilar superior, utilizando ortopantomografias obtidas antes e depois do tratamento, num total de 2544 dentes medidos. Para tal, desenvolveu‐se um protótipo de software específico que permite otimizar o processamento de imagem, registar os dados e efetuar, de forma automática, os cálculos da percentagem de reabsorção radicular. Recorrendo a um modelo de regressão linear múltipla, em que a variável dependente foi a percentagem de reabsorção radicular máxima registada para cada paciente (% RRAEmax), foi analisada a contribuição de nove variáveis clínicas e relacionadas com o tratamento.

Resultados: A análise do erro médio intraoperador para medições de reabsorção radicular confirmou a fiabilidade do método (p>0,05 no teste t de Student para amostras emparelhadas e 0,5 a 1% no teste de Dahlberg). Verificou‐se que 28% da variância da %RRAEmax era explicada por cinco variáveis: sexo, duração do tratamento, aparelho Hyrax, mordida aberta anterior e extração de pré‐molares. Outras variáveis, como idade, interposição lingual, overjet e padrão esquelético, não tiveram uma contribuição significativa. Fatores como os antecedentes familiares, patologias associadas ou medicação sistémica estavam pouco representados na amostra pelo que não puderam ser avaliados.

Conclusões: Das variáveis clínicas e relacionadas com o tratamento estudadas e que podem contribuir potencialmente para a RRAE, cinco foram associadas ao fenómeno de reabsorção radicular conseguindo explicar 28% da sua variabilidade. Para prever este fenótipo, outras variáveis devem ser consideradas, incluindo o perfil genético.

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