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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 56. Efeito da desinfeção na estabilidade dimensional do alginato e silicone ...
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e26 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e26 (October 2014)
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# 56. Efeito da desinfeção na estabilidade dimensional do alginato e silicone de adição
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Ana Assis*, Inês Correia, Ana Portela, Benedita Sampaio‐Maia, Mário Vasconcelos
FMDUP
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Objetivos: Determinar as alterações dimensionais dos moldes obtidos em alginato e em silicone de adição após lavagem em água corrente ou imersão em 3 desinfetantes.

Materiais e métodos: Impressões em alginato (Vival NF, Ivoclar Vivadent) e em silicone de adição (Virtual 380, Ivoclar Vivadent) foram realizadas num molde estandardizado para avaliação da estabilidade dimensional recomendado pela ADA e de acordo com a norma ISO 4823. O molde apresenta 3 pontos perpendiculares, podendo ser avaliadas as alterações dimensionais lineares na zona central e na zona circundante. Foram efetuadas 35 amostras de alginato e 35 de silicone, divididas em 7 grupos (n=5 por grupo): 1‐ não sujeito a qualquer tipo de tratamento (controlo); 2‐ lavado com água corrente durante 30 seg; 3 – imergido no desifentante comercial MD520 (Durr) durante 5min; 4 e 5‐ imergido em 1% e em 5,25% de hipoclorito de sódio durante 10min, respetivamente; 6 e 7‐ imergido em 0,50% e em 2glutaraldeído durante 10min, respetivamente. Em seguida, as amostras foram lavadas em água corrente durante 15 seg. Foram seguidas as instruções dos fabricantes em todo o processo. Antes de efetuar cada uma das impressões, o molde foi lavado com etanol e aquecido a 37°, de forma a simular a cavidade oral. As distâncias entre os pontos de referência do molde foram medidas 3 vezes por 2 observadores por microscopia (Leica Application Suite Software). Utilizou‐se o teste ANOVA seguido do t‐test para a comparação dos processos de desinfecção e o controlo ou a lavagem com água.

Resultados: No alginato, observaram‐se ligeiras alterações dimensionais inferiores a 4% apenas na região central (p<0,05) após desinfeção com água corrente e por imersão nos diversos desinfectantes. No silicone, observaram‐se alterações dimensionais após 10min de imersão em 0,5% gluteraldeído, ocorrendo um aumento de 6% na zona central e 5%%na zona circundante (p<0,01). Foram ainda observadas alterações após 10min de imersão em 2% gluteraldeído, ocorrendo uma alteração de 8% na zona central e de 4% na zona circundante (p<0,01).

Conclusões: No alginato, as diferenças dimensionais observadas foram mínimas, tendo sido as alterações provocadas pelos desinfetantes estudados, sobreponíveis a estas. Assim sendo, a desinfeção por imersão adicional à passagem por água não altera significativamente a estrutura dimensional do alginato. Na desinfeção do silicone, o gluteraldeído não deverá ser usado de forma a evitar alterações dimensionais significativas.

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