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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 24-25 (December 2015)
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 24-25 (December 2015)
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# 54. Higiene oral em crianças com paralisia cerebral: conhecimentos e atitudes dos cuidadores
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Cristiana Raquel da Cunha Ribeiro*, Joana Leonor Pereira, Daniela Santos Soares, Maria Teresa Xavier, Francisco Caramelo, Sara Rosa
Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
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Objetivos: Este trabalho objetivou recolher informação sobre os conhecimentos, atitudes e perceção dos cuidadores, relativamente à saúde oral de crianças com paralisia cerebral da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra. Paralelamente, realizou‐se uma avaliação do Índice de Higiene Oral das crianças da mesma instituição.

Materiais e métodos: Aplicaram‐se inquéritos aos cuidadores da instituição, baseados no modelo Child Oral Health Impact Profile, constituídos por 25 questões de resposta fechada. Os resultados obtidos foram sujeitos a análise estatística descritiva. O Índice de Higiene Oral Simplificado das crianças frequentadoras do jardim de infância foi determinado com recurso ao revelador de placa bacteriana Mira‐2‐Ton® (Miradent®, Hager Werken, Alemanha).

Resultados: A unanimidade das 14 cuidadoras inquiridas reconhece a importância da higiene oral; no entanto, 64,3% revelou desconhecer a existência de meios de higiene oral adaptados. Cerca de 78,5% das inquiridas afirma que, na instituição, são apenas usadas escovas convencionais manuais, sendo que apenas metade revelou que a escovagem é sempre supervisionada. A principal barreira à promoção da saúde oral apontada por 35,7% das cuidadoras é a limitação temporal, seguida por 14,3% indicando a escassez de recursos humanos. Na amostra de 12 crianças estudada verificou‐se um nível de higiene oral globalmente insatisfatório, valor médio de 1,67±0,62.

Conclusões: Verifica‐se uma necessidade de instruir e motivar os cuidadores para uma prática de higiene oral mais efetiva e consciente; para isso, devem ser implementados programas de promoção de saúde oral junto de pais e cuidadores. O estado de higiene oral insatisfatório, encontrado na globalidade da amostra de crianças, poderá ser revelador do desconhecimento e/ou das dificuldades encontradas por pais e cuidadores na execução de boas práticas de higiene.

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