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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e24-e25 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e24-e25 (October 2014)
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# 53. Avaliação in vitro do efeito de bebidas energéticas na força exercida por cadeias elastoméricas
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Cristiano António Veríssimo Catulo*, Viviana Correia Pinto, Mário A. Pires Vaz, Jorge Dias Lopes, Maria João Ponces
FEUP; FMDUP
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Objetivos: As cadeias elastoméricas são utilizadas clinicamente para o deslocamento de dentes, nomeadamente no encerramento de espaços ou na correção de rotações. O conhecimento das propriedades mecânicas e das alterações decorrentes do estiramento é de elevada importância uma vez que as cadeias permanecem no meio oral durante períodos relativamente prolongados de tempo. As bebidas energéticas são atualmente muito populares e possuem vários componentes químicos que poderão ter influencia na degradação das cadeias elastoméricas, alterando as propriedades mecânicas e a capacidade de cumprir o respetivo propósito. O objetivo deste estudo foi testar in vitro a degradação das forças proporcionadas por cadeias elastoméricas submetidas à influência de duas bebidas energéticas, o Red Bull® e o Powerade®.

Materiais e métodos: 30 segmentos de cadeia elastomérica Generation II (ORMCO®) foram submetidos à influência de 3 soluções, Red Bull®, Powerade® e água destilada (controlo). As amostras foram mantidas em água destilada a 37±1°C durante toda a experimentação e nos grupos de teste, 5 vezes por semana efetuaram‐se imersões com as soluções testadas puras durante 2 minutos seguida de 10 minutos na solução diluída com água destilada. A degradação da força foi registada nos intervalos de 0 e 24 horas e 7, 14, 21 dias. Finalmente, as amostras foram estudadas comparativamente em microscopia eletrónica de varrimento. Os dados foram analisados comparativamente utilizando para o efeito o teste Anova com um nível de significância de 0,05.

Resultados: As cadeias elastoméricas sofreram alterações dimensionais permanentes e a força degradou‐se durante o período de estiramento. Para qualquer das soluções, a maior taxa de degradação da força verificou‐se às 24 horas, entre 27,5% e 29,9%. Aos 21 dias as médias de força variaram entre as 202,23 gf e 207,47 gf. O estudo comparativo dos valores registados no diferentes grupos permitiu verificar que as diferenças encontradas não apresentavam significado estatístico.

Conclusões: Os resultados permitiram concluir que é comum o padrão de degradação da força ao longo do tempo, verificando‐se que a maior taxa de degradação se registou às 24 horas. Não há evidência que as bebidas energéticas Red Bull® e Powerade® sejam determinantes na degradação da força das cadeias elastoméricas.

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