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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 5. Espaços da ATM no plano sagital: revisão sistemática e meta‐análise
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e3 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e3 (October 2014)
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# 5. Espaços da ATM no plano sagital: revisão sistemática e meta‐análise
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Eugénio Martins, Joana Cristina Silva*, Carlos Pires, Jorge Dias Lopes, Maria João Ponces
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto; Centro de Matemática da Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro
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Objetivos: Realizar a revisão sistemática da literatura e a meta‐análise sobre os espaços articulares da articulação temporomandibular (ATM) no plano sagital.

Materiais e métodos: Realizaram‐se pesquisas eletrónica em bases de dados e manual com os termos “condylar position”; “joint space”AND “TMJ”. Definiram‐se como critérios de inclusão a radiografia ATM por tomografia e a apresentação dos espaços articulares pelo menos em dois pontos. As principais razões para exclusão foram: fratura mandibular, estudos não realizados em humanos, intervenções cirúrgicas, estudos em pacientes com síndromes ou doenças crónicas, avaliação dos espaços articulares por métodos clínicos, radiografias 2D ou ressonância magnética, casos clínicos, artigos de debate ou discussão e artigos não publicados. O nível de evidência de cada estudo foi classificado como elevado, moderado ou baixo segundo o Cochrane risk of bias tool. Os valores sumariados na meta‐análise relacionavam‐se com os espaços articulares anterior, posterior e superior e as diferenças desses espaços entre as articulações direita e esquerda.

Resultados: Da pesquisa inicial resultaram 2706 artigos. Após exclusão dos duplicados e aplicação dos critérios de elegibilidade foram selecionados 18 artigos para revisão final. Foi encontrado um ensaio clínico randomizado. No que diz respeito à qualidade, apenas um estudo foi considerado de moderado nível de evidência, sendo os restantes considerados de baixo nível de evidência. Para a realização da meta‐análise utilizaram‐se 17 estudos incluídos na revisão sistemática. Os valores médios encontrados para os espaços articulares foram de 1,86mm para o anterior, 2,36mm para o superior e 2,22mm para o posterior. No entanto, a análise evidenciou grande heterogeneidade da amostra. Quanto à comparação das diferenças entre os espaços articulares direito e esquerdo, os resultados não revelaram diferenças estatisticamente significativas nos espaços articulares superior (p=0,499) e posterior (p=0,613), mas revelaram a existência de diferenças estatisticamente significativas no espaço anterior (p=0,005).

Conclusões: O nível de evidência científica dos estudos que avaliam os espaços articulares no plano sagital é insuficiente uma vez que não foi possível encontrar qualquer estudo com elevado nível de evidência. Contudo, os resultados da meta‐análise sugerem uma posição mais anterior do côndilo na cavidade glenóide, o que vai de encontro com o conceito atual de posição condilar ideal.

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