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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e20 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e20 (October 2014)
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# 44. Minociclina e clorexidina na descontaminação química de implantes: estudo piloto
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João Pedro Mendes Pires*, Marta Mota, Célia Nogueira, Daniela Santos Silva, Orlando Martins, Isabel Poiares Baptista
FMUC; CIMAGO
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Objetivos: A peri‐implantite é uma complicação do tratamento com implantes dentários causada por microrganismos que induzem a perda de osso peri‐implantar. A descontaminação da superfície implantar tem sido considerada um passo crucial na resolução da peri‐implantite, No entanto, não há nenhum protocolo consensual, sendo a aplicação de antibióticos e de antiséticos uma das opções na descontaminação. O objetivos deste estudo piloto foi avaliar a eficácia na redução da carga bacteriana após a aplicação de uma solução combinada de clorexidina e minociclina na descontaminação da superfície de implantes afetados por peri‐implantite.

Materiais e métodos: Cinco implantes dentários de três indivíduos diferentes foram selecionados. 1ml de gel de clorexidina 0,2% e 50mg de pó de minociclina foram misturados numa solução homogénea. Microbrushes estéreis foram usados para as colheitas microbiológicas na superfície dos implantes, antes e após a aplicação, durante 1 minuto, da solução em teste.. Pela técnica de real‐time Polymerase Chain Reaction,foi realizada uma quantificação absoluta de ADN para as bactérias totais e para os Streptococcus spp.e uma deteção qualitativa para Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia, Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Fusobacterium spp. Métodos estatísticos descritivos e analíticos foram usados para a quantificação absoluta de ADN.

Resultados: Todos os periodontopatogénios testados foram detetados em pelo menos um implante. Streptococcus spp e Fusobacterium spp foram encontrados em todos os cinco implantes. Ocorreu uma diminuição estatisticamente significativa na carga das bactérias totais (diferença média: 4.086μg/ml; Z=‐2.023; p=0,043) e dos Streptococcus spp (diferença média: 0.206μg/ml; Z=‐2.023; p=0,043). O ADN da Porphyromonas gingivalis e do Aggregatibacter actinomycetemcomitans apresentou um decréscimo relativo em 2 implantes. O ADN do Fusobacterium spp manteve‐se constante noutros dois implantes. O ADN da Prevotella intermedia foi apenas detetado na primeira amostra.

Conclusões: De acordo com este estudo piloto, a descontaminação da superfície dos implantes com uma associação de clorexidina e minociclina resultou numa redução da quantidade de patogénios periodontais.

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