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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 42. Microinfiltração marginal de resinas compostas de profundidade de polime...
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 19 (December 2015)
Open Access
# 42. Microinfiltração marginal de resinas compostas de profundidade de polimerização aumentada
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Margarida Morais*, Ana Cristina Azul, Mário Polido
Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM); Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (ISCSEM)
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Objetivos: Avaliar in vitro a microinfiltração marginal, em restaurações de classe II, efetuadas pela técnica direta, com resinas compostas de profundidade de polimerização aumentada.

Materiais e métodos: Foram utilizados 20 molares humanos hígidos, extraídos por motivos ortodônticos ou periodontais. Os dentes foram aleatoriamente divididos em 4 grupos (n=5). Em cada dente foram confecionadas 2 cavidades de classe II (mesial e distal), resultando num total de 10 cavidades para cada grupo (n=10). Os grupos foram distribuídos da seguinte forma: grupo 0, como grupo de controlo, (n=10) Filtek Z250 (3M ESPE, St Paul, MN, USA); grupo 1 (n=10) SDR (Dentsply, Konstanz, Alemanha); grupo 2 (n=10) Tetric EvoCeram Bulk fill (Ivoclar, Vivadent, Liechtenstein); grupo 3 (n=10) X‐tra base (Voco, Alemanha). Todas as cavidades foram restauradas pela técnica direta, tendo sido aplicado previamente o sistema adesivo OptiBond™ FL (Kerr, Alemanha). Em seguida, os espécimes foram armazenados num ambiente húmido a 37°C durante 24 horas, sendo em seguida sujeitos a termociclagem (500 ciclos, 5 e 55°C – tempo de imersão 30s), selados com verniz e imersos num corante de fucsina básica a 0,5% durante 24 horas. Finalmente, os dentes foram incluídos em resina epoxy (epoxy resin, Struers, Ballerup, Dinamarca) e seccionados na direção mesio‐distal. Em seguida, as amostras foram observadas numa lupa estereoscópica Leica MZ6 (Leica Microsystems, Wetzlar, Alemanha) e a microinfiltração quantificada, de acordo com os seguintes critérios: 0 – sem penetração; 1 – penetração apenas em esmalte da parede cavitária; 2 – penetração até à dentina da parede cavitária; 3 – penetração, incluindo a parede pulpar da cavidade (ISO 11405:2015). A análise estatística foi efetuada com recurso ao teste do qui‐quadrado (p<0,05).

Resultados: Todos os grupos apresentaram microinfiltração, com o grupo 3 a apresentar os resultados mais elevados (90%). O grupo 1 apresentou o menor valor de microinfiltração (10%), com diferenças significativas para com o grupo 3 (p<0,05).Conclusões: Nenhuma das resinas compostas de polimerização aumentada foi capaz de promover um selamento eficaz.

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