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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e51 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e51 (October 2014)
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# 4. Degradação da força de cadeias elastoméricas com e sem pré‐estiramento ‐ estudo comparativo
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Ana Firmino*, Luís Jardim
Unidade de Ortodontia da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
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Introdução: Na literatura tem sido sugerido um método para reduzir a perda de força inicial, que consiste no pré‐estiramento das cadeias elastoméricas antes de serem aplicadas em tensão na cavidade oral. No entanto, os estudos têm demonstrado resultados inconclusivos. Numerosos estudos anteriores avaliaram a degradação da força de cadeias elastoméricas, no entanto, até à data, apenas um estudo avaliou o declínio da força relativamente a diferentes mecânicas aplicadas na retração de caninos

Objetivos: Estudar a força produzida por cadeias elastoméricas, simulando a retração de um canino, com e sem pré‐estiramento instantâneo, utilizando dois sistemas biomecânicos ao longo do tempo

Materiais e métodos: As cadeias elastoméricas (Generation II, Ormco, Glendora, Calif), com 3 elos (36) ou 4 elos (36) foram subdivididas em 3 grupos: um não sofreu pré‐estiramento, outro foi estirado o dobro (2x) do seu comprimento e o último foi estirado o triplo (3x) do seu comprimento. Foram feitas medições da força dos espécimes num Instrom em 6 tempos até às 6 semanas. No intervalo das medições as cadeias foram mantidas numa estrutura de acrílico mergulhada em água destilada, numa estufa à temperatura de 37°C, para simular o ambiente oral. Os resultados foram analisados com uma análise de variância, usando como fatores o tipo de cadeia, o grau de estiramento e o tempo decorrido. O nível de significância estatística foi fixado em 0,05.

Resultados: O comportamento entre as cadeias de 3 e 4 elos ao longo do tempo foi semelhante (p>0,05), apesar a cadeia de 4 elos manter a força sempre ligeiramente superior (sem diferenças estatisticamente significativas). O comportamento entre o controlo e o estiramento 2x foi semelhante em todos os tempos (p>0,05). O estiramento 3x resultou inicialmente numa força inferior aos outros 2 grupos, não apresentando diferenças significativas em relação aos outros 2 grupos a partir da primeira semana.

Conclusões: 1) A cadeia elastomérica sofre degradação permanente e não mantém uma força contínua ao longo do tempo. 2) O pré‐estiramento de 3x das cadeias provou ser eficaz na redução da perda de força abrupta inicial das cadeias. 3) Nas condições experimentais do estudo, que simularam a fase inicial da retração canina, não existe diferença clinicamente significativa entre os 2 sistemas biomecânicos de retração usados (de 3 e 4 elos).

Implicações clínicas: O pré‐estiramento das cadeias elastoméricas mostrou ser um método eficaz para reduzir a queda abrupta inicial da força quando aplicada em carga. Além do mais parece não haver diferença no nível de força que mantêm as cadeias de 3 ou 4 elos.

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