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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 34. Espaços articulares da articulação temporomandibular no plano sagital
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 16 (December 2015)
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 16 (December 2015)
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# 34. Espaços articulares da articulação temporomandibular no plano sagital
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Eugénio Martins*, Joana Cristina Silva, Carlos Pires, Maria João Ponces, Jorge Dias Lopes
Faculdade de Medicina Dentária, Universidade do Porto
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Objetivos: Avaliar comparativamente os valores médios dos espaços articulares sagitais da articulação temporomandibular, numa população ortodôntica.

Materiais e métodos: A amostra foi constituída por 79 pacientes de ortodontia selecionados aleatoriamente. Definiram‐se os seguintes critérios de inclusão: pacientes com idade igual ou superior a 16 anos, ausência de história de traumatismos faciais, hiperplasias condilares ou intervenções cirúrgicas aos maxilares. A principal razão para exclusão foi a ausência ou falta de qualidade da tomografia computorizada de feixe cónico e um deslocamento condilar vertical negativo no indicador de posição condilar. Selecionaram‐se imagens parassagitais e selecionou‐se a imagem mediana no longo eixo medio‐lateral do côndilo. Para a determinação dos espaços articulares sagitais utilizou‐se uma modificação do método de Ikeda et al. Os espaços articulares avaliados foram: o espaço articular anterior, o espaço articular superior e o espaço articular posterior.

Resultados: Não existem diferenças estatisticamente significativas entre as articulações esquerda e direita em nenhum dos espaços articulares avaliados. A média do espaço articular posterior é igual a 1,99mm na articulação esquerda e 2,13mm na articulação direita. Em ambas, os pacientes com classe III têm valores superiores para este espaço, sendo estas diferenças estatisticamente significativas entre a classe I e a classe III na articulação esquerda. Relativamente ao espaço articular superior, a média é de 2,52mm na esquerda e 2,29mm na direita. Os pacientes da classe I apresentam espaços superiores maiores em ambas as articulações, comparativamente aos grupos da classe II e classe III. Os pacientes de classe I também têm valores médios superiores aos restantes no espaço articular anterior. Neste caso, as diferenças são estatisticamente significativas na articulação esquerda, mas não na direita. As médias dos espaços anteriores são de 2,02mm na articulação esquerda e de 1,97mm na direita.

Conclusões: Existem diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios do espaço articular posterior entre os pacientes com classe I e classe III óssea. Existem diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios do espaço articular anterior entre os pacientes de classe I e os pacientes de classes II e III óssea. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios dos espaços articulares avaliados no plano sagital, entre as articulações direita e esquerda.

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