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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 26. Úvula bifída: importância no diagnóstico da Fenda Palatina Submucosa
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e62-e63 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e62-e63 (October 2014)
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# 26. Úvula bifída: importância no diagnóstico da Fenda Palatina Submucosa
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Roberto Costa Fernandes, Mário Santiago, Armando Dias da Silva, João Correia Pinto, Liliana Amado
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
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Introdução: A úvula bífida, tal como a diástese muscular e a fenda óssea posterior, faz parte dos sinais clínicos mais frequentes da fenda palatina submucosa. Pode no entanto ser o único presente e visível. Este sinal clínico engloba‐se num conjunto de outras manifestações inerentes ao problema da fenda palatina submucosa, nomeadamente a incompetência velo‐faríngea. Sendo uma patologia complexa, de abordagem multidisciplinar em que o ortodontista é chamado a intervir, torna‐se pertinente o seu conhecimento e as implicações clínicas no tratamento ortodôntico. A presença de úvula bífida deve alertar o ortodontista para a importância da pesquisa de outros sinais clínicos que confirmem um diagnóstico de fenda palatina submucosa. Esta anomalia tem influência direta na elaboração do plano de tratamento ortodôntico ortopédico.

Métodos: Pesquisa bibliográfica on‐line na base de dados SciELO, LiLACS e MEDLINE de artigos relacionados com úvula bífida e fendas palatinas submucosas com datas entre 1977 e 2013, empregando as palavras‐chave úvula bífida, fenda palatina submucosa e incompetência velo‐faríngea. Dados clínicos da consulta de fenda labiopalatina do Centro Hospitalar de S. João – Porto.

Desenvolvimento: Será apresentado um organograma que permita, mediante alguns sinais clínicos, estipular o diagnóstico de fenda palatina submucosa, bem como dos meios radiológicos e clínicos necessários para a confirmação do mesmo.

Conclusões: Os meios complementares de diagnóstico mais utilizados em ortodontia não permitem a visualização anatómica das fendas palatinas submucosas. A presença de úvula bífida pode constituir um sinal clínico que leve o ortodontista a explorar outras formas de diagnóstico que permitam confirmar a presença de uma anomalia de fenda palatina submucosa. Neste sentido, uma história e observação clínica detalhadas devem ser complementadas com outros meios de diagnóstico para se determinar a sua influência na elaboração do plano de tratamento ortodôntico mais adequado ao paciente em causa. Na maioria dos casos a colaboração do Otorrinolaringologista é essencial para avaliação da função velo‐faríngea. O conhecimento da tríade de sinais clínicos que contribui para o diagnóstico da fenda palatina submucosa afigura‐se como essencial para o Ortodontista, no sentido de prever e evitar possíveis complicações iatrogénicas resultantes do estipular de um tratamento ortodôntico inadequado.

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