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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 5-6 (December 2015)
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 5-6 (December 2015)
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# 11. CPOD e reflexões sobre saúde oral no aprontamento de força militar para missão no exterior
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Gil Leitão Borges*, Ana Bação, Sónia Lima
Centro de Saúde Militar de Évora – Exército
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Objetivos: Na atualidade, as Forças Armadas (FFAA) desempenham um papel de grande relevo, participando com um elevado nível de empenhamento em diversas missões de cariz internacional, decorrentes dos compromissos e responsabilidades assumidos por Portugal perante os seus pares, na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Organização das Nações Unidas (ONU). Esta conjuntura implica elevada proficiência e salvaguarda de algumas especificidades no âmbito da preparação da força, não só no treino operacional, mas também na seleção dos militares que a venham a integrar, de acordo com critérios definidos pela NATO. Os objetivos foram a determinação do índice de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados (CPOD), caracterização dos comportamentos de saúde oral e descrição do papel da medicina dentária no aprontamento sanitário, numa amostra de militares destinados a integrar Forças Nacionais Destacadas (FND) em diversos teatros de operações.

Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 100 militares de tropas especiais recentemente mobilizados; efetuada a recolha de dados através de um questionário de comportamentos de saúde oral; e desenvolvido de acordo com o aprontamento nas seguintes fases: 1. Rastreio dentário com exame clínico direto e ortopantomografia; 2. Tratamento das patologias detetadas; 3. Certificação dos militares para integrarem a FND.

Resultados: A idade média foi de 32,5. Obteve‐se um índice CPOD de 6,30±4,59 com um componente cariado de 2,28, correspondente a 36% dos indivíduos. Encontra‐se um paralelismo entre a faixa etária mais baixa e a maior presença de cárie. Em contraponto, indivíduos mais velhos apresentam maior índice de dentes perdidos. Do total da amostra, 33% são fumadores, 73% escovam os dentes pelo menos 2 vezes por dia, e 14% não consultaram o médico dentista nos últimos 12 meses. Para 95% este rastreio muito importante para o desenrolar da missão. Foram efetuados todos os tratamentos dentários necessários para certificar os militares como aptos, num total de 130 consultas.

Conclusões: O índice CPOD obtido enquadra‐se no nível elevado preconizado pela OMS; contudo, a presença de cárie encontra‐se em níveis moderados. Parece existir uma correspondência entre a camada etária mais jovem, determinados comportamentos de risco e maior atividade cariogénica, pelo que se recomenda um programa mais apertado de vigilância e monitorização das tropas especiais, passíveis de integrar FND.

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