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Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva
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Inicio Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva RBCI versão 2015
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Vol. 23. Issue 1.
Pages 1 (January - March 2015)
Vol. 23. Issue 1.
Pages 1 (January - March 2015)
Editorial
Open Access
RBCI versão 2015
RBCI 2015 version
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Áurea J. Chaves
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Iniciamos 2015 com profundas mudanças há muito tempo esperadas para a Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (RBCI). A transição para os serviços da Elsevier foi cuidadosa, o que demandou tempo e esforços extras, necessários para assegurar aos leitores o melhor em termos de produção editorial. Os layouts interno e externo da Revista sofreram alterações significativas, com a finalidade de modernizar a exposição do conteúdo científico e torná‐lo mais atrativo e didático. A capa deixou de exibir imagens, característica da RBCI desde 2003, e passa a trazer os títulos dos artigos publicados na edição, modelo adotado pelos mais conceituados periódicos da especialidade. O conselho editorial internacional sofreu grande expansão e passou a contar com mais de 30 especialistas de prestígio mundial, presenças constantes nos congressos internacionais da área. A partir deste fascículo, a Revista passará a ser publicada online simultaneamente em português e inglês, e manteremos uma pequena tiragem impressa para suprir as demandas institucionais e das bibliotecas cadastradas. Esse período de modificações ainda não se encerrou, pois o sistema gerenciador de publicações da Elsevier, adotado pela maioria de seus periódicos internacionais, ainda necessitará de mais algum tempo para ser implementado e substituir o atual.

Comemorando o início dessa nova era, esta edição traz artigos e editoriais que investigam as fronteiras do conhecimento da especialidade. Andrade et al., da Irmandade da Santa Casa de Marília, em Marília (SP), comparam as vias de acesso radial e femoral para procedimentos coronários invasivos em pacientes submetidos a revascularização miocárdica cirúrgica. É conhecida a preferência pela via femoral para a abordagem desses casos e é de muito interesse conhecer os resultados de um grupo pioneiro que adotou a via radial como estratégia padrão para a abordagem diagnóstica e terapêutica de seus pacientes. Bertrand e Perez, do Quebec Heart‐Lung Institute (Quebec, Canadá), em editorial correspondente, citam a escassez de manuscritos que avaliam esse tema no PubMed e elogiam o acréscimo de informações que o grupo trouxe aos dados disponíveis. Os editorialistas reconhecem o maior desafio da via radial no subgrupo de pacientes revascularizados e ainda lembram a redução do tempo de fluoroscopia e da exposição à radiação alcançada ao longo dos últimos anos.

Sousa et al., da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em São Paulo (SP), avaliam os preditores de insucesso da estratégia fármaco‐invasiva em mulheres. Esta é uma estratégia de muito interesse em países como o nosso, onde o acesso à intervenção coronária percutânea primária é limitado a uma parcela menor de pacientes com infarto agudo do miocárdio. Giustino, Ruparelia, Mehran e Chieffo, do Icahn School of Medicine at Mount Sinai, em Nova Iorque, Estados Unidos, e do Instituto Scientifico Universitario San Raffaele, em Milão, na Itália, comentam, em seu editorial, as causas da pior evolução das mulheres submetidas a tratamento trombolítico ou à intervenção coronária percutânea primária, comparadas aos homens, em especial sobre o atraso no primeiro contato clínico. Sugerem, ao final, várias medidas para melhorar a saúde cardiovascular nas mulheres.

Chamié et al., do Hospital Federal dos Servidores do Estado, da cidade do Rio de Janeiro (RJ), trazem uma série de casos em que foi realizado tratamento percutâneo combinado de diferentes defeitos cardíacos estruturais e congênitos. Trata‐se também de tema escassamente relatado na literatura e que tem grande importância, face à disponibilidade atual de técnicas avançadas, que possibilitam a abordagem da maioria dos defeitos cardíacos mais simples, em centros especializados. Fuchs, Grube e Nickenig, do Hospital Universitário, Rheinische Friedrich‐Wilhelms‐Universität, Bonn, na Alemanha, em seu editorial, exaltam as vantagens dessa abordagem, em especial a preferência e o conforto do paciente, além do custo‐benefício no cenário dos serviços de saúde do Brasil.

Outros artigos originais publicados neste fascículo abordam temas importantes, incluindo a evolução tardia de diabéticos tratados com stents eluidores de everolimus do Registro DESIRE; os resultados de 12 meses do Registro BRAVO; a resposta vascular avaliada pela tomografia de coerência óptica do estudo BIOACTIVE; os aspectos técnicos e a evolução tardia da aterectomia rotacional em artérias com calcificação extrema ou falha em dilatação prévia; a segurança e preditores de sucesso da alta hospitalar no mesmo dia; o perfil e os resultados da intervenção coronária percutânea primária em pacientes jovens; uma subanálise do estudo iWonder que avalia a subtração do artefato do fio‐guia na análise quantitativa e tecidual com ultrassom intracoronário e tecnologia iMAP; e a acurácia e precisão da angiografia coronária quantitativa online de calibração automática.

Boa leitura!

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