TY - JOUR T1 - Implante transcateter valve‐in‐valve para disfunção de biopróteses cirúrgicas aórticas JO - Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva T2 - AU - Meneguz‐Moreno,Rafael Alexandre AU - Siqueira,Dimytri A. AU - Ramos,Auristela Isabel de Oliveira AU - Filho,Antônio de Castro AU - Jeronimo,Andreia Dias AU - Jatene,Tannas AU - Le Bihan,David AU - Barretto,Rodrigo AU - Arrais,Magaly AU - Moreira,Adriana AU - Abizaid,Alexandre AU - Sousa,Amanda Guerra M.R. AU - Sousa,J. Eduardo M.R. SN - 01041843 M3 - 10.1016/j.rbci.2016.06.004 DO - 10.1016/j.rbci.2016.06.004 UR - https://www.elsevier.es/en-revista-revista-brasileira-cardiologia-invasiva-233-articulo-implante-transcateter-valveinvalve-disfuncao-bioproteses-S0104184316300339 AB - IntroduçãoEstudos recentes têm demonstrado a eficácia do implante transcateter valve‐in‐valve para o tratamento de disfunção de biopróteses em pacientes de alto risco cirúrgico. Apresentamos nossa experiência inicial com o implante valve‐in‐valve. MétodosCaracterizamos o perfil clínico, ecocardiográfico e do procedimento, e reportamos os resultados de médio prazo de pacientes com disfunção de bioprótese submetidos a implante valve‐in‐valve em posição aórtica. ResultadosIncluímos sete pacientes do sexo masculino, com idade de 72,6 ± 10,0 anos. O escore STS foi 9,6 ± 10,5%, e o EuroSCORE logístico foi 22,7 ± 14,7%. Três pacientes apresentavam dupla disfunção; dois tinham insuficiência; e dois exibiam estenose isolada. A via transfemoral foi utilizada em seis casos, e a transapical, em um caso. Os dispositivos implantados incluíram as próteses Sapien XT (n = 5) e CoreValve (n = 2). O sucesso do procedimento foi obtido em seis (85,7%) casos. Após o procedimento, o gradiente médio reduziu‐se de 38,2 ± 9,6mmHg para 20,9 ± 5,9mmHg, e a área valvar elevou‐se de 1,2 ± 0,4cm2 para 1,5 ± 0,5cm2. Ao final de 1 ano, não ocorreram óbitos e nem outros desfechos adversos significativos; 80% dos pacientes encontravam‐se em classe funcional NYHA I/II. Os gradientes transvalvares e a área valvar permaneceram inalterados nesse período. ConclusõesO procedimento valve‐in‐valve foi eficaz na maioria dos pacientes de alto risco cirúrgico com disfunção de bioprótese. Quando realizado em pacientes bem selecionados, resulta em desfechos clínicos e hemodinâmicos satisfatórios. ER -